Sexta, 25 de Abril de 2025
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Acusados do assassinato de Zarhará Hussein Tormos irão a júri popular

Os dois permanecem presos preventivamente desde março. Pâmela foi capturada em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, onde já responde por outros delitos. Bruno, por sua vez, foi localizado e detido em Foz do Iguaçu, durante uma operação da Polícia Civil.

15/04/2025 às 17h09 Atualizada em 16/04/2025 às 14h16
Por: Redação Fonte: Da Redação
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Foto: Reprodução - Redes Sociais
Foto: Reprodução - Redes Sociais

Pâmela da Silva, de 26 anos, e Bruno Martini Vieira, de 28, foram encaminhados a júri popular por envolvimento na morte de Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos. A decisão foi confirmada pela Justiça após o Ministério Público do Paraná apresentar denúncia, tornando o casal réu no processo judicial.

Os dois permanecem presos preventivamente desde março. Pâmela foi capturada em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, onde já responde por outros delitos. Bruno, por sua vez, foi localizado e detido em Foz do Iguaçu, durante uma operação da Polícia Civil.

Conforme as investigações conduzidas até agora, Pâmela seria a autora dos disparos que mataram Zarhará. O corpo da vítima foi localizado amarrado pelos pés e mãos, dentro de seu próprio veículo, na região do Remanso Grande. A suspeita, que utilizava tornozeleira eletrônica, foi identificada após o dispositivo registrar sua presença no local no dia do crime.

Bruno seria companheiro de Pâmela e teria auxiliado na fuga, atuando como motorista. Testes de DNA realizados com materiais colhidos na cena do homicídio comprovaram a presença e envolvimento dos dois.

Ainda segundo a polícia, o assassinato, ocorrido em 28 de fevereiro, foi planejado com antecedência. As motivações, no entanto, seguem sob investigação. É sabido que vítima e suspeita mantinham uma relação comercial. Há também a hipótese de uma terceira pessoa envolvida na execução do crime, cuja identidade ainda não foi descoberta.

Tanto Pâmela quanto Bruno negam qualquer participação no assassinato. Ambos solicitaram à Justiça o direito de responder ao processo em liberdade, mas o Ministério Público foi contrário à solicitação, defendendo a manutenção da prisão preventiva, considerando a gravidade e a complexidade do caso, que ainda está em andamento.

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