Foz do Iguaçu acaba de divulgar os resultados completos da Pesquisa de Caracterização da Demanda Turística 2024/2025, que oferece um retrato aprofundado do perfil dos visitantes que chegam ao destino e serve como base estratégica para empresas, atrativos e profissionais do setor turístico.
Realizada entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025 — período de alta temporada —, a pesquisa entrevistou 1.537 visitantes, revelando dados valiosos. A permanência média em Foz é de 4,27 noites, com 87% dos turistas pernoitando na cidade, a maioria em hotéis (62%). O público é predominantemente brasileiro (79%), seguido por argentinos (10%) e paraguaios (3,6%).
A renda média individual dos turistas ultrapassa R$ 8 mil mensais, e o gasto médio por pessoa durante a estadia foi de R$ 3.336,65, evidenciando o potencial do turismo como motor da economia local.
A pesquisa também apontou um altíssimo grau de satisfação: 92,6% dos entrevistados deram nota máxima (5) à experiência vivida em Foz do Iguaçu. Entre os atrativos mais visitados estão as Cataratas do Iguaçu (63%), o Comércio Paraguaio (51%), o Marco das Três Fronteiras, Itaipu Binacional e o Parque das Aves.
O perfil etário dominante está entre 32 e 50 anos (53%), com um alto nível de escolaridade: 52% possuem ensino superior completo e 13% têm pós-graduação. A divisão por gênero é equilibrada: 51,7% homens e 48,1% mulheres.
Os dados completos e os dashboards interativos estão disponíveis para consulta pública no site destino.foz.br/observatorio/pesquisa-de-demanda-2024-2025. A plataforma reúne gráficos dinâmicos, análises segmentadas e permite o cruzamento de informações por meio de filtros intuitivos, facilitando o uso por empresas, agências de viagens, atrativos, pesquisadores e demais atores da cadeia turística.
Além de oferecer um panorama atual do visitante de Foz, o estudo destaca tendências relevantes: o papel central do Instagram como canal de influência, a força do boca a boca na decisão de viagem e a oportunidade de desenvolver produtos voltados para famílias e viajantes com maior poder aquisitivo.
Também foram apresentadas recomendações estratégicas, como:
Ampliar a presença digital;
Fortalecer atrativos com menor visitação;
Melhorar a acessibilidade à informação;
Valorizar experiências de alto valor agregado, visando elevar o ticket médio no comércio e serviços locais.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe técnica da Itaipu Parquetec e do Observatório de Turismo de Foz do Iguaçu, sob coordenação de Sheila Domingues e Ana Cristina Rempel de Oliveira, com apoio de especialistas em estatística, turismo sustentável e análise de dados.
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