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Março amarelo marca o mês de conscientização da endometriose

Hospital Costa Cavalcanti alerta para a importância da informação e do tratamento precoce da doença.

24/03/2022 às 18h52
Por: Redação Fonte: Assessoria HMCC
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Março amarelo marca o mês de conscientização da endometriose

Março é lembrado como o mês Amarelo de Conscientização da Endometriose. Cerca de 10% das brasileiras — 7 milhões — são acometidas pela doença, de acordo com o Ministério da Saúde. O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) faz o alerta para a importância das mulheres procurarem atendimento para diagnóstico e tratamento precoce.

A endometriose é uma doença que causa muita dor e precisa de acompanhamento médico contínuo. Ela pode ser confundida com as cólicas no período menstrual, mas também envolve dor durante as relações sexuais, sangramento intestinal e urinários durante a menstruação, cólicas intensas prolongadas e dificuldade para engravidar. “Na maioria das vezes o tratamento é clínico. Porém, há casos em que a cirurgia é necessária, como, por exemplo, quando há acometimento de outros órgãos. Entretanto, somente com a avaliação clínica é possível saber”, explicou o ginecologista Dr. Nilton de Nadai (CRM-PR 40.668 / RQE 24.475).

As cirurgias para tratamento da doença nem sempre são recomendadas às pacientes – apenas cerca de 20% a 30% vão precisar. No HMCC, por ano, são realizadas entre 40 e 50 cirurgias de endometriose, e este número foi ainda menor em 2020 e 2021, devido a pandemia da Covid-19.

De acordo com Dr. Nilton, antes de realizar a cirurgia é preciso estabelecer uma meta para o período do pós-operatório: “O objetivo do tratamento é conseguir engravidar? O que você espera que a cirurgia te traga de resultado? Isso é muito importante para avaliar o resultado do tratamento, o que pode ser melhorado, inclusive para planejar a cirurgia”, pontuou o médico.

Acredita-se que para se quebrar o tabu sobre a doença é preciso falar com a mulher já na adolescência pois nessa fase alguns dos sintomas podem aparecer. “Por isso, se você tem dor intensa, dor pélvica e não tem uma resposta, procure um especialista, não desacredite ou minimize sua dor, pois a doença pode não aparecer em exames convencionais. Quanto mais cedo o diagnóstico precoce e o tratamento adequado forem aplicados, maior será a chance da resposta e menor será o risco de complicações”, acrescentou Dr. Nilton.

O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), conta com uma equipe multidisciplinar especialista nos procedimentos, além de profissionais que trabalham com tratamento de dor e que ajudam a evitar ou preparar os pacientes para cirurgias, se necessário.

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