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Padrasto e mãe são condenados a 42 anos de prisão por torturar e matar bebê

Vítima tinha apenas 11 meses. Segundo denúncia, mãe deixou filha aos cuidados do padrasto mesmo sabendo que ele repudiava a criança.

14/08/2024 às 19h34 Atualizada em 15/08/2024 às 13h36
Por: Redação Fonte: Da Redação com G1
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Foto Ilustrativa - Créditos: Freepik
Foto Ilustrativa - Créditos: Freepik

Condenados. Kely Elizabeth Portillo Bueno e Lindomar Benício Da Cruz, mãe e padrasto de uma bebê de 11 meses assassinada em Foz do Iguaçu, foram condenados pela justiça a 42 anos e dois meses de prisão pela tortura e homicídio da criança, segundo o Ministério Público do estado (MP-PR).

O caso foi registrado no dia 7 de agosto de 2022. A bebê morreu no dia 8 após ser levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pela mãe.

Na condenação, os jurados consideraram as qualificadoras de motivo fútil, uso de meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e crime cometido contra menor de 14 anos.

Em relação ao crime de tortura, as investigações apontaram que a criança era colocada em um "cantinho do pensamento" como forma de castigo. Nesse local, ela permanecia de pé por horas, sob sofrimento físico e mental.

Além disso, mensagens trocadas entre a mãe e o padrasto indicavam que ele repudiava a criança e fazia com que companheira deixasse de alimentá-la adequadamente.

O casal está preso e continuará detido para o cumprimento da sentença.

 

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