O Grêmio comemora uma vitória na justiça esportiva nesta terça-feira.
Uma ação movida pelo Foz do Iguaçu em relação ao atacante Pepê, após a venda do atleta ao Porto, de Portugal, teve resolução hoje e com desfecho positivo para o Tricolor Gaúcho. O clube não terá de pagar mais valor algum ao clube iguaçuense e não corre risco de ser receber punições da CBF ou pela FIFA.
O Foz do Iguaçu exigia o pagamento de cerca de R$ 29,4 milhões por parte do Grêmio. Esse valor seria correspondente aos 30% dos direitos econômicos do atleta. Porém, conforme apuração da Rádio Imortal, o clube paranaense descumpriu uma regra da CBF e da FIFA ao ceder a porcentagem dos direitos para terceiros. Com isso, o Tricolor não terá de repassar o valor.
O Azulão da Fronteira exigia o pagamento da dívida com juros, uma vez que afirmava que havia recebido apenas 1,5 milhão de reais. O Grêmio, em sua versão, afirmou que nunca negou a se pagar o valor referente aos direitos de Pepê.
Todavia, o que a direção gremista afirmou na época — e se prova verdade neste momento — é que o clube paranaense "enviou um comunicado informando que os valores deveriam ser enviados diretamente para dois ou três parceiros que tinham negociado com eles participação no negócio". Tempo depois, o Foz enviou outro comunicado desfazendo o negócio e exigindo o envio do dinheiro às contas do clube.
O Tricolor, entretanto, afirmou que ficou com duas versões de pagamento e alegou uma insegurança jurídica para o envio do dinheiro. A direção do Grêmio procurou os parceiros envolvidos no negócio e ouviu que eles seguiam aguardando o repasse financeiro. A questão, finalmente, foi enviada para a Câmara da Disputas da CBF, o que resultou no desfecho positivo para o lado gremista.
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