Em uma nova atualização do Censo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou um retrato detalhado das moradias no Brasil.
De acordo com o estudo, Foz do Iguaçu conta com 116.648 residências, das quais 100,2 mil são particulares e estão ocupadas, enquanto 109 são habitações coletivas.
Entre os imóveis, 51% foram classificados como casas próprias, já completamente quitadas pelos moradores. Outros 13,6% correspondem a residências cujas parcelas de compra ainda estão sendo pagas. Além disso, 5,7% são propriedades cedidas ou emprestadas, e 27,4% referem-se a imóveis alugados.
O levantamento também analisou os materiais predominantes nas paredes externas dessas habitações. A alvenaria ou taipa revestida aparece em destaque, compondo 88.511 moradias. Em segundo lugar, está a alvenaria sem revestimento, com 6.534 unidades, seguida pela madeira, presente em 4.410 residências.
Outra informação importante do Censo 2022 é a quantidade de cômodos. Nos dados, 43% dos lares em Foz do Iguaçu possuem entre 6 e 9 cômodos. No extremo oposto, apenas 0,04% das residências são compostas por um único cômodo.
O conceito de cômodo na pesquisa inclui qualquer espaço do imóvel que seja delimitado por paredes e coberto por um teto, como quartos, cozinhas e banheiros.
No que diz respeito a características adicionais dos imóveis, 79,3% estão conectados à rede de esgoto, 96,2% recebem abastecimento de água por meio da rede geral, 99,9% possuem ao menos um banheiro, e 99,5% estão localizados em áreas que contam com coleta de lixo.
Mais de 88% das moradias contam com máquina de lavar roupas, enquanto 92,6% possuem acesso à internet em rede própria. Por outro lado, pouco mais de 7% ainda não dispõem de qualquer dispositivo com conexão à internet.
Tendências no Paraná
Em 2022, a proporção de paranaenses que vivem em imóveis alugados continuou em ascensão, atingindo 22,01% da população. Em 2000, essa fatia era de 12,85% e, em 2010, havia subido para 17,71%. Considerando esses dados, o crescimento foi de 71% entre 2000 e 2022.
A maior parcela de imóveis alugados é ocupada por indivíduos que vivem sozinhos (27,8%) ou por famílias monoparentais (35,8%), ou seja, com apenas um dos pais como responsável pelos filhos.
“É difícil, apenas com o Censo, fazermos uma análise sobre as causas que levaram a essa mudança, mas o que podemos afirmar é que se trata de um fenômeno de âmbito nacional”, explicou Bruno Mandelli, analista de divulgação do Censo.
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